Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(5,supl.1): 193-203, May 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393950

ABSTRACT

Abstract Status epilepticus (SE) is a frequent neurological emergency associated with high morbidity and mortality. According to the new ILAE 2015 definition, SE results either from the failure of the mechanisms responsible for seizure termination or initiation, leading to abnormally prolonged seizures. The definition has different time points for convulsive, focal and absence SE. Time is brain. There are changes in synaptic receptors leading to a more proconvulsant state and increased risk of brain lesion and sequelae with long duration. Management of SE must include three pillars: stop seizures, stabilize patients to avoid secondary lesions and treat underlying causes. Convulsive SE is defined after 5 minutes and is a major emergency. Benzodiazepines are the initial treatment, and should be given fast and an adequate dose. Phenytoin/fosphenytoin, levetiracetam and valproic acid are evidence choices for second line treatment. If SE persists, anesthetic drugs are probably the best option for third line treatment, despite lack of evidence. Midazolam is usually the best initial choice and barbiturates should be considered for refractory cases. Nonconvulsive status epilepticus has a similar initial approach, with benzodiazepines and second line intravenous (IV) agents, but after that, aggressiveness should be balanced considering risk of lesion due to seizures and medical complications caused by aggressive treatment. Usually, the best approach is the use of sequential IV antiepileptic drugs (oral/tube are options if IV options are not available). EEG monitoring is crucial for diagnosis of nonconvulsive SE, after initial control of convulsive SE and treatment control. Institutional protocols are advised to improve care.


RESUMO O estado de mal epiléptico (EME) é uma emergência frequente, com alta morbi-mortalidade. Segundo nova definição da ILAE de 2015, EME acontece pela falha dos mecanismos responsáveis ​​pelo término ou início das crises, sendo anormalmente prolongadas. Pela definição existem diferentes tempos entre EME convulsivo, focal e ausência. Tempo é cérebro. Ocorrem alterações nos receptores sinápticos, levando estado mais pró-convulsivante, com aumento risco de lesão cerebral e sequelas. O manejo do EME deve incluir três pilares: parar a crise, estabilizar o paciente para evitar lesão secundária e tratar a etiologia. EME convulsivo é definido quando duração é maior que 5 minutos e trata-se grande emergência. Os benzodiazepínicos são o tratamento inicial, devem ser administrados rapidamente e na dose adequada. Fenitoína/fosfenitoína, levetiracetam e ácido valpróico são opções com evidência para tratamento de segunda linha. Se EME persistir, uso dos anestésicos é provavelmente a melhor opção como terceira linha tratamento, apesar da falta de evidências adequadas. O midazolam costuma ser a melhor escolha inicial e os barbitúricos devem ser considerados para casos refratários. O EME não convulsivo tem abordagem inicial semelhante, com benzodiazepínicos e agentes segunda linha, mas após, a agressividade deve ser equilibrada considerando risco de lesão pelas crises e complicações pelo tratamento agressivo. A abordagem sugerida é uso de fármacos IV sequenciais (via oral/tubo quando opções IV não disponíveis). A monitorização por EEG é fundamental para o diagnóstico do EME não convulsivo, após controle inicial EME convulsivo e para controle do tratamento. Protocolos institucionais são recomendados.

2.
Rev. bioét. (Impr.) ; 22(1): 176-181, jan.-abr. 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-710061

ABSTRACT

Considerando-se que o segredo médico é característica moral obrigatória da medicina e pilar da relação médico-paciente, e o pensamento ético do médico o reflexo de sua formação acadêmica, viu-se a necessidade de pesquisar o conhecimento ético do estudante de medicina da Universidade do Estado do Pará. O estudo caracteriza-se pela aplicação de um questionário com situações onde os alunos deveriam julgar em quais o sigilo poderia ser quebrado. Foi ainda questionado se haviam lido o Código de Ética Médica ou o juramento de Hipócrates. Foram entrevistados 207 acadêmicos de medicina, do 1º ao 4º ano da Universidade do Estado do Pará. Foi observado que 25 estudantes apresentaram domínio sobre o sigilo médico, 135 possuíam conhecimento insatisfatório e 27 desconheciam o assunto. Assume importância fundamental a orientação ética dos alunos de medicina em busca da formação de egressos, capazes de cultuar, praticar e respeitar o sigilo do paciente...


Considerando que el secreto médico es una característica moral obligatoria de la medicina y el pilar de la relación médico-paciente y el pensamiento ético del médico, el reflejo de su formación académica, se vio la necesidad de investigar el conocimiento ético de los estudiantes de medicina de la Universidad del Estado de Pará. El estudio se caracteriza por un cuestionario con situaciones en las que el alumno debe juzgar en cuales la confidencialidad puede ser rota. También se preguntó si estos hubieran leído el Código de Ética Médica y el juramento de Hipócrates. Fueron entrevistados 207 estudiantes de medicina, del 1er a 4º año de la Universidad del Estado de Pará, Brasil. Se observó que 25 estudiantes mostraron el dominio de la confidencialidad médica, 135 poseían pobre conocimiento y 27 mostraron desconocimiento del tema. Es de fundamental importancia la formación y la orientación ética de los estudiantes de medicina, para formar graduados capaces de rendir culto, practicar y respetar el sigilo del paciente...


Given that the medical secrecy is a moral characteristic of medicine and basis of the doctor-patient relationship, and the physician's ethical thought reflect their academic background, it was necessary to research the ethical knowledge of medical students at the University of Para State. The study is characterized by a questionnaire with situations where the student should judge situations in which confidentiality could be broken. It was also asked whether they had read the Code of Medical Ethics and the Hippocratic Oath. 207 medical students were interviewed, from 1st to 4th year of University of the State of Para. It was observed that 25 students showed high-knowledge about medical confidentiality, with 135 as regular-knowledge and 27 showed low-knowledge about the issue. The ethical orientation to medical students becomes extremely important seeking to have graduates capable of practicing and respecting the patient confidentiality...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Confidentiality , Education, Medical , Ethics, Medical , Hippocratic Oath , Physician-Patient Relations , Students, Medical , Cross-Sectional Studies
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(4): 335-340, jul.-ago. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-685524

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o preenchimento das declarações de óbito em Belém-PA, registradas no ano de 2010. MÉTODOS: Foram analisadas 800 declarações de óbito de morte não violenta, sorteadas aleatoriamente, referentes ao ano de 2010. Quanto ao correto preenchimento, foram avaliados todos os campos do documento, com exceção dos campos V (Morte fetal ou menor que um ano), I (Destinado aos cartórios) e VIII (Causas externas/Mortes violentas). Cada campo foi analisado seguindo os seguintes parâmetros: preenchidos de maneira incompleta, campos em branco, ilegíveis e preenchimento incorreto. RESULTADOS: A partir dos dados coletados, foram encontrados altíssimos índices de equívocos no preenchimento das certidões; 98,7% delas apresentavam, pelo menos, um erro em seu preenchimento. Entretanto, os mais notáveis e de maior repercussão foram encontrados no campo VI, destinado ao registro da causa de morte, onde, tal erro foi encontrado em 71,5%, principalmente pela utilização de termos vagos no registro. CONCLUSÃO: Os altíssimos índices de declarações de óbito mal preenchidas demonstram uma grande falha por parte dos currículos das escolas médicas, bem como uma carência de projetos de educação médica continuada que abordem tal temática de inestimável importância. Os resultados demonstraram negligência ou desconhecimento da própria fisiopatogenia das doenças por parte dos médicos.


OBJECTIVE: To evaluate the completion of medical certificates of death in Belém, state of Pará, Brazil in 2010. METHODS: In the present study, 800 medical certificates of non-violent death, randomly chosen, and produced in 2010 were analyzed. Regarding correct completion, all fields of the Trabalho document were evaluated, except for fields I (reserved for civil registries), V (stillbirth or death under age of one year), and VIII (external causes/violent death). Each field was analyzed regarding the following parameters: incomplete fields, fields left blank, illegibility, and incorrect completions. RESULTS: Based on the data collected, very high rates of errors in completion were observed; 98.7% of the certificates had at least one mistake. The most remarkable and important mistakes were found in field VI, intended for the cause of death, with a frequency of error of 71.5%, especially due to vagueness. CONCLUSION: The very high rates of poorly completed medical certificates of death highlights a significant failure in the medical schools' curriculum, as well as a lack of continuing medical education programs addressing such topic of paramount importance. The results demonstrated neglect or lack of knowledge on the pathophysiology of diseases by physicians.


Subject(s)
Adult , Humans , Cause of Death , Death Certificates , Brazil , Clinical Competence , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies
4.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 11(1)jan.-mar. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668509

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A automedicação difundiu-se no mundo, tornando-se um problema de saúde pública. Se por um lado tal prática pode, de certa forma, trazer benefícios ao aliviar a demanda do saturado Sistema Único de Saúde, por outro, pode trazer sérios risco à saúde, que vão desde as mais simples reações adversas até as mais graves intoxicações. Desta maneira, considerando a automedicação como um problema de saúde pública e a importância de conhecê-la e combatê-la, este estudo objetivou avaliar a prevalência de automedicação e os fatores associados a esta prática entre os usuários atendidos no Centro de Saúde Escola do Marco. MÉTODO: O estudo foi realizado a partir de entrevistas com 288 usuários atendidos nesta unidade de saúde no mês de novembro de 2011, destes 197 eram do sexo feminino e 91 do sexo masculino, de acordo com a demanda do centro. Todos os entrevistados possuíam mais de 18 anos e foram escolhidos aleatoriamente. RESULTADOS: Observou-se maior prevalência de automedicação entre as mulheres (66,5%) versus (59,3%) entre os homens,72,5% dos usuários apresentavam renda mensal inferior a dois salários mínimos e 69,0% costumavam guardar remédios não receitados em casa. Além disso, os anti-inflamatórios não esteroides, remédios naturais e caseiros foram os fármacos não prescritos mais consumidos. CONCLUSÃO: Dessa forma, constatou-se que a automedicação é uma prática comum entre os usuários atendidos nesta unidade de saúde como mecanismo para tentar suprir as deficiências do serviço e, por se tratar de uma prática potencialmente danosa à saúde, merece especial atenção das autoridades.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Self-medication has spread worldwide, becoming a problem of public health. On one hand, such practice may somehow provide benefits to ease the demand of the saturated Unified Health System (SUS). On the other hand, it can lead to serious health risks ranging from the simplest adverse reactions to severe poisoning. Thus, considering the self-medication as a public health problem and the importance of knowing it and fighting against it, this study had as objective to evaluate the prevalence of self-medication and the factors associated with this practice among patients treated at the Escola do Marco Health Center. METHOD: The study was based on interviews with 288 patients seen in the clinic in November 2011. Among them, 197 were females and 91 males, according to the center's demand. All respondents were over 18 years old and chosen randomly. RESULTS: A higher prevalence of self-medication was observed among women (66.5%) compared to men (59.3%). 72.5% of patients had a monthly income below two minimum wages and 69.0% used to keep non-prescription drugs at home. In addition, NSAIDs and natural and home-made remedies were themost used non-prescription drugs. CONCLUSION: Thus, it was concluded that self-medication is a common practice among patients seen in the clinic as a mechanism to try to address the weaknesses of the public service. Because it is a practice potentially harmful to health, it requires special attention from the authorities.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Academic Medical Centers , Self Medication/adverse effects , Public Health
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL